27 de fevereiro de 2009

Ano lectivo 2008/2009

As aulas de História da Medicina terão início no dia 27 de Fevereiro. Decorrerão às terças e sextas-feiras, das 10h00 às 10h50.

O horário de atendimento aos alunos tem lugar às segundas e quartas-feiras, conforme informação afixada no Departamento, das 9h00 às 12h00.

Os artigos de opinião terão como base um texto da autoria do Dr. Fernando Nobre, que estará disponível na repografia do Edifício Escolar.

Cada artigo terá dois autores. Tem como regras de apresentação: 3 páginas agrafadas sem capa (caso seja entregue pessoalmente), nome completo, letra times new roman, tamanho 12, espaço 1,5.

Deverá ser entregue através de correio electrónico para geral.histmed@fcm.unl.pt no dia 20 de Abril, impreterivelmente até às 13h00. Não serão aceites quaisquer artigos entregues depois do horário estabelecido.

Quando corrigidos, serão afixados os resultados, avaliados entre 1 e 5, valor que representa para o aluno 25% da sua nota final.

Elaboração de Analise Critica

Uma análise crítica de um texto ou discurso é uma abordagem interdisciplinar que considera a “linguagem como uma forma de prática social" (Fairclough 1989: 20) e pretende “desvelar os fundamentos ideológicos de um discurso ou de um texto” (Teo 2000). Os livros de Norman Fairclough Language and Power (1989) e Critical Discourse Analysis (1995) articulam um quadro tridimensional para o estudo do discurso, “onde o propósito é organizar as três formas separadas de análise numa só: análise de textos (falados ou escritos), análise da prática discursiva (processos de produção, distribuição e consumo dos textos) e análise discursiva como instâncias da prática sociocultural” (1995: 2). Em termos de método, uma análise crítica pode, no geral ser descrita como hiperlinguística ou supralinguística, no sentido de que as/os analistas consideram o contexto discursivo de maneira não restrita ou o significado deste existe além das estruturas gramaticais.

Não é objectivo do artigo que os alunos aprofundem esta análise e sigam metodologias sociológicas, mas sobretudo que pensem sobre os factos e assunto da mesma, a fim de, como “humanos”, se tornarem capazes de se envolver e analisar o que se passa a vossa volta vivendo a Medicina para além dos seus limites técnicos.
(M.O.D.)